quinta-feira, 29 de julho de 2010

Medicina preventiva evolui mais que a medicina curativa

 
A medicina tem evoluído a olhos vistos. Se antigamente o foco era identificar a doença e tratá-la, usando para isso as tecnologias mais sofisticadas, nos dias de hoje pesquisas comprovam que a prevenção é o melhor caminho para a qualidade de vida.

É a medicina preventiva que se encarrega de propor medidas de prevenção de doenças e promoção da saúde. Portanto, a educação visando à prevenção continua sendo a melhor forma de alcançar e manter uma vida saudável.

É fundamental recorrer ao seu médico não apenas quando se sente mal, mas sim para conhecer melhor o seu organismo, para aprender a cuidar dele, para detectar precocemente eventuais anomalias e para, em última análise, viver melhor.

O cirurgião plástico Múcio Leão Pessoa de Castro, membro da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica, ressalta algumas das principais práticas preventivas relacionadas à sua área:

- Cuidado com a exposição ao sol, de forma a evitar, por exemplo, o câncer de pele e manchas em geral. “No caso da pele é importante o cuidado preventivo (proteção solar, principalmente), pois ela é considerada o maior órgão do corpo humano. É comum o desenvolvimento de tratamentos e produtos para a recuperação da pele, além da cirurgia – ritidoplastia –, que também tem apresentado resultados mais naturais”, informa o médico.

- Prevenção do câncer de mama, com exames periódicos para a detecção da doença em seu estágio inicial, quando o índice de cura ainda é muito alto;

- Cuidado com a alimentação para evitar problemas futuros como obesidade. Múcio Leão lembra que a cirurgia plástica não trata da obesidade, mas sim de modelar o corpo através da retirada da gordura localizada em um paciente que estiver com o Índice de Massa Corporal dentro dos padrões de normalidade. É comum os pacientes obesos procurarem os cirurgiões plásticos com o intuito de emagrecer, o que não é possível com a cirurgia plástica e sim com dieta e exercício físico. “A rejeição à obesidade atinge altos níveis coletivos: todos se acham gordos, querem parecer magros e, realmente, se convencem de que magreza é saúde e obesidade é doença. Mas a luta contra a obesidade também rende frutos positivos: incorpora a realização de exercícios ao cotidiano e valoriza as dietas alimentares com carne branca, mais fibras e mais frutas e legumes”, finaliza.

Por fim, pode-se afirmar que a medicina continua a curar mas, cada vez mais, permite prevenir a doença e melhorar a sua vida.


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