quinta-feira, 15 de julho de 2010

Número de vasectomias cresce quase 80% em seis anos no Brasil


O número de vasectomias feitas pelo SUS (Sistema Único de Saúde) no Brasil cresceu de 19,1 mil em 2003 para 34,1 mil em 2009, um aumento de 78,7% em seis anos – o dado se refere a cirurgias feitas em hospitais públicos ou em instituições privadas que também têm leitos pagos com dinheiro do governo. Já o número de laqueaduras feitas em mulheres caiu no ano passado.

De acordo com o Ministério da Saúde, “os números refletem o aumento da participação do homem no planejamento familiar”.

– A tendência é a de que, cada vez mais, os homens se submetam a esse procedimento para evitar uma gravidez indesejada da parceira.

No Brasil, podem se submeter à vasectomia homens que forem maiores de 25 anos e que tenham ao menos dois filhos vivos. Nesse tipo de procedimento, os canais deferentes (tubos que partem dos testículos e se unem ao ducto ejaculatório, canal por onde passa o esperma) são cortados e amarrados, cauterizados, ou fechados com grampos. Isso impede que o espermatozoide produzido no testículo chegue ao sêmen.

De acordo com o ministério, a cirurgia pode ser feita em ambulatório, com o uso de anestesia local – não é necessário ficar internado. No ano passado, com a Política Nacional de Saúde do Homem, o governo tomou medidas para aumentar o número de cirurgias feitas em ambulatório, sem internação, que hoje equivalem a cerca de 30% dos procedimentos.

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