segunda-feira, 30 de agosto de 2010

Dengue: conheça maneiras simples de prevenir


O surto de dengue vem assustando o país nos últimos meses. A piora do quadro da doença, em 2010, é resultado também do aumento da temperatura e das chuvas. O número de casos no país, neste ano, já ultrapassa a casa dos 700 mil, no último levantamento realizado pelo Ministério da Saúde de janeiro a maio - 120% a mais em comparação aos mesmos meses de 2009. No entanto, a doença é facilmente evitável com medidas simples de prevenção dentro da sua própria casa.

 E não é porque não estamos no verão, que costuma ser o período mais crítico, que podemos descuidar das pequenas atitudes que podem até salvar vidas, afinal a dengue mata. A dengue é uma doença transmitida pelos mosquitos Aedes aegypti e Aedes albopictus. Seus sintomas são febre aguda que se caracteriza por um início repentino, permanecendo por 5 a 7 dias.

O doente apresenta dor de cabeça intensa, dores nas articulações e musculares, seguidas de erupções cutâneas 3 a 4 dias depois. Surge sob a forma de grandes epidemias, com grande número de casos. A seguir, veja como prevenir a reprodução do mosquito transmissor:  

O surto de dengue vem assustando o país nos últimos meses. A piora do quadro da doença, em 2010, é resultado também do aumento da temperatura e das chuvas. O número de casos no país, neste ano, já ultrapassa a casa dos 700 mil, no último levantamento realizado pelo Ministério da Saúde de janeiro a maio - 120% a mais em comparação aos mesmos meses de 2009. No entanto, a doença é facilmente evitável com medidas simples de prevenção dentro da sua própria casa.

 E não é porque não estamos no verão, que costuma ser o período mais crítico, que podemos descuidar das pequenas atitudes que podem até salvar vidas, afinal a dengue mata. A dengue é uma doença transmitida pelos mosquitos Aedes aegypti e Aedes albopictus. Seus sintomas são febre aguda que se caracteriza por um início repentino, permanecendo por 5 a 7 dias.

O doente apresenta dor de cabeça intensa, dores nas articulações e musculares, seguidas de erupções cutâneas 3 a 4 dias depois. Surge sob a forma de grandes epidemias, com grande número de casos. A seguir, veja como prevenir a reprodução do mosquito transmissor:  

Vença o clima seco e proteja a saúde das doenças respiratórias



As complicações do tempo seco são de tirar o fôlego, literalmente. Os problemas para o sistema respiratório são vários: os casos de pneumonias, gripes, sinusites, alergias e resfriados crescem até 25%, segundo a Secretaria Estadual da Saúde de São Paulo quando a umidade cai e os índices de poluição, consequentemente, aumentam. Mas, para fugir desse problema e garantir que saúde fique 100%, basta seguir alguns cuidados que deixam seu corpo livre dessas reações chatas.

Segundo a alergista Marta Guidacci, sangramento nasal, mal-estar, tontura, pele seca, olhos vermelhos, boca seca e lábios rachados são sintomas comuns nessas condições climáticas, o que pode resultar em desmaios e altos níveis de desidratação. "Hidratar o corpo, ingerindo água, sucos naturais, consumir muitas frutas e verduras e evitar fast food é o primeiro passo", afirma.

A opinião é endossada pelo clínico geral Fernando Nobero, do Hospital Beneficência Portuguesa. A grande ingestão de líquido é ótima para driblar o ar seco, mas outros cuidados também são importantes, como o uso de colírios. 

"Outra dica que garante a saúde e a beleza da sua pele nos dias de baixa umidade do ar é apostar em cremes e umidificantes", explica Marta Guidacci. Para deixar a pele bonita, é preciso lambuzar o corpo com hidratantes e filtros solares, evitar banhos quentes, demorados, uso de sabonetes e buchas, evitar atividades físicas no horário de 10 às 16h, colocar soro fisiológico nas narinas e fazer compressas de água filtrada nos olhos, se eles estiverem irritados. Umidificando bem os ambientes, os sintomas de asma e rinite tendem a diminuir. Isso porque, quanto mais seco o clima, mais ácaros e fungos aparecem, e eles são os principais fatores desencadeantes das alergias.

Conheça os principais distúrbios sexuais



Mesmo com maior acesso a tratamentos e informações, os distúrbios do sexo são hoje muito comuns para homens e mulheres de todas as idades. Muitos deles têm relação com aspectos psicológicos, de saúde e estilo de vida, o que aponta relações com alguns problemas da vida moderna.

Os números impressionam: de acordo com um estudo recente da Universidade de Nova Jersey, nos Estados Unidos, cerca de dois terços das mulheres relatam algum grau de disfunção sexual feminina, que abarca distúrbios como falta de desejo, problemas de excitação, falta de lubrificação, dificuldade para atingir o orgasmo, falta de satisfação e dor durante o ato sexual.

Ejaculação precoce

Estima-se que um em cada quatro brasileiros sofram do problema, que se caracteriza quando o homem não consegue controlar a ejaculação. "Às vezes, o pênis nem chega a enrijecer, somente o movimento de aproximação e o toque do lençol já são suficientes para que termine o que deveria ser muito bom e prazeroso. Por vezes, o homem mantém a ereção por alguns minutos, começa a penetrar, mas logo ejacula, ficando insatisfeito e deixando a parceira na mesma situação, explica Archimedes Nardozza , presidente da Sociedade Brasileira de Urologia e médico do Hospital São Luis.

Comum na juventude, em encontros com parceiros novos ou após algum tempo de abstinência, ela se torna doença quando se estende pela maturidade comprometendo a vida sexual do homem na maioria, senão em todas relações sexuais que pratica. Com mais de 80% dos casos com origem emocional, o transtorno sexual tem cura e requer atenção redobrada já que pode desencadear males como a disfunção erétil e a depressão, além de prejudicar a vida sexual do casal.

Não há uma duração considerada ideal para medir o momento certo da ejaculação, já que o que conta é a satisfação do casal durante o sexo. "Não existe um tempo específico antes de ejacular para definir esse problema sexual. Costuma-se seguir um padrão de cinco minutos após a penetração ou, antes que ela ocorra, para identificar o problema. Mas a definição está tanto na sua percepção quanto na do parceiro de que a ejaculação foi mais rápida do que o esperado", explica o especialista em saúde masculina Érico Roldave. "Sentimentos de culpa e ansiedade se tornam uma constante quando o problema é crônico e isso pode trazer dificuldades maiores como a disfunção erétil (impotência) e a perda de intimidade no casal", continua Érico.
 
Impotência sexual

As causas que envolvem a disfunção erétil ainda são um tabu para a maioria dos homens. Um recente estudo apresentado em Bruxelas (Bélgica) durante o Congresso das Sociedades Europeia e Internacional de Medicina Sexual mostra que 50% dos homens desconhecem as causas da disfunção erétil. Entre os 174 entrevistados, 70% afirmaram que teriam procurado o médico mais rapidamente se soubessem que o problema pode estar ligado à doenças como diabetes, hipertensão e síndrome metabólica. A disfunção atinge mais de 150 milhões de homens em todo o mundo e, em 64% dos casos, está associada a doenças crônicas.

Segundo o urologista Helder Machado, chefe do Serviço de Urologia do Hospital Orêncio de Freitas, em Niterói (RJ), grande parte dos homens só procura o médico quando já não consegue mais manter ereções suficientes para a penetração. "A maioria sente vergonha da disfunção erétil e chega ao consultório estimulado pela parceira ou quando a relação conjugal está deteriorada", diz o especialista.

Segundo o urologista, é importante que o homem se informe e esteja ciente sobre a ligação da disfunção erétil com doenças crônicas como diabetes, hipertensão e obesidade. "A dificuldade de ereção é vista como um marcador para a síndrome metabólica e outros males que podem estar relacionados à queda dos níveis de testosterona", explica. "Portanto, é interessante que o paciente com problemas de ereção faça a checagem de testosterona também", completa o médico.  
 
Orgasmo: um mistério?

O orgasmo feminino ainda é uma grande dificuldade para boa parte das mulheres e um mistério para os homens. Dados da Secretaria da Saúde do Estado de São Paulo apontam que 18,2% das brasileiras recebem o diagnóstico de anorgasmia (ausência de orgasmo) e 5,2% de inibição sexual generalizada, que aponta para problemas de excitação durante as relações sexuais. Mas por que tantas dificuldades para chegar ao orgasmo?

 De acordo com a terapeuta sexual Tânia das Graças Mauadie Santana, coordenadora do Centro de Referência e Especialização em Sexologia (Cresex), o que mais pesa nessa situação é o lado psicológico da mulher. "A grande maioria dos diagnósticos de distúrbios sexuais é de natureza psicológica, social ou cultural. Somente 13% das pacientes têm problemas de natureza orgânica, como alterações hormonais ou distúrbios originados por alguma doença", explica.  
 
Falta de desejo sexual

Muitos fatores podem estar por trás na baixa do desejo sexual, quando o problema não é alguma falha no "funcionamento" sexual ou no orgasmo, mas sim a falta de vontade, inclusive para pensar no assunto. De acordo com o psicólogo e sexólogo Paulo Bonança, desestabilizações hormonais, uma rotina conturbada que gera cansaço e estresse e a relação com o companheiro são os principais fatores ligados à disfunção no desejo sexual.

Para muitos homens, o Viagra solucionou um dos maiores problemas sexuais, a disfunção erétil. No entanto, o remédio não funciona sem o desejo nem atua sobre seus mecanismos. Homens insatisfeitos com o desempenho, que creditam seu problema à disfunção erétil, experimentam a pílula azul por contra própria e, decepcionados com os resultados, acabam batendo à porta dos consultórios.

Nas mulheres, a falta de desejo sexual pode chegar ao limite da patologia, mas é mais difícil de ser detectada. "A mulher vive sob influência de ciclos e é muito suscetível às diferentes fases pelas quais passa: menstruação, gravidez, menopausa. Por isso, o desejo delas por sexo varia de acordo com esses ciclos. É natural, mas a mulher precisa ficar atenta, caso isso se repita por muito tempo", explica a psicóloga e sexóloga Maria Claudia Lordello, do projeto Afrodite, da Unifesp. No entanto, essa disfunção, chamada de desejo sexual hipoativo (DSH), é mais comum do que se imagina, atingindo 35% das mulheres brasileiras. Mas a DSH não acontece de uma hora para outra. Normalmente, as mulheres que sofrem com a síndrome perdem gradativamente a vontade sexual. As causas dessa diminuição podem ser tanto físicas como psicológicas e necessita de acompanhamento especializado.  
 
Compulsão por sexo

Quando o desejo sexual foge ao controle e gera atitudes autodestrutivas e, assim como a dependência por drogas ou por jogos de azar, necessita de tratamento. Uma das características dos viciados em sexo é a de estar sempre pensando ou fantasiando algo relacionado a sexualidade. "São pensamentos constantes, que deixam a pessoa inquieta", explica a psicóloga e terapeuta sexual do ISEXP, (Instituto Brasileiro Interdisciplinar de Sexologia e Medicina Psicossomática) Arlete Gavranic. Mas como saber se seu comportamento é inofensivo ou caracteriza compulsão?

A terapeuta esclarece que o sexo patológico fica evidente quando esse desejo passa a atrapalhar a vida da pessoa, impedindo-a de fazer atividades normais, (trabalhar, estudar, ir a eventos sociais, praticar esportes, ter um lazer) que exigem concentração e dedicação. Além disso, dificilmente o dependente consegue se concentrar em algo que não esteja relacionado ao sexo. Sendo assim, não só as pessoas que fazem muito sexo podem ser viciadas, mas também as que fantasiam ou se masturbam excessivamente.

No caso da masturbação, em casos extremos de dependência, a pessoa pode chegar a machucar o pênis ou a vagina de tanto estimular a região. Outro indício é quando a pessoa interrompe com frequência o que está fazendo - trabalho ou estudo, por exemplo - para se masturbar.

Oito benefícios do sexo para a saúde



 Que o sexo te faz bem, isso você já notou. O orgasmo, por exemplo, é uma das sensações mais íntimas e deliciosas para homens e mulheres e é muito mais do que sinal do sucesso de uma relação sexual. A cada dia, os cientistas descobrem novos efeitos desta reação orgânica que, além de melhorar as emoções, faz muito pela sua saúde. "O orgasmo contribui para que homens e mulheres vivam com mais qualidade, trata-se de um momento de prazer que reverbera por vários dias", afirma o ginecologista Neucenir Gallani, da clínica SYMCO.

Porém, apesar de proporcionar prazer e qualidade de vida, uma pesquisa feita pela Universidade de São Paulo (USP) revelou que 70 % dos brasileiros fazem menos sexo do que declaram em conversas e pesquisas públicas. Por isso, o Minha Vida estimula você a melhorar essa situação trazendo o que a ciência e os especialistas andam dizendo por aí sobre os benefícios que uma vida sexual ativa trazem ao corpo. Confira:  

1. Alivia as crises de enxaquecas
 
Quando seu parceiro reclamar, dizendo que não quer sexo porque está com dor de cabeça, reverta a desculpa a favor da saúde dele. Segundo o médico Neucenir Gallani, o orgasmo libera substâncias, como as endorfinas, que atuam no sistema nervoso. "Elas diminuem a sensibilidade à dor, relaxando a musculatura e melhorando o humor", afirma.

2. Melhora o aspecto da pele
 
Fazer sexo, principalmente no período da manhã, é um poderoso aliado da beleza para manter a juventude. Essa foi a conclusão de um estudo, realizado por cientistas da Universidade Queens (Reino Unido). De acordo com os pesquisadores, atingir o orgasmo aumenta os níveis de estrogênio, testosterona e de outros hormônios ligados ao brilho e a textura da pele e dos cabelos. Além disso, quando há o orgasmo, ocorre uma vasodilatação superficial dos vasos, até aumentando a temperatura em algumas pessoas. Com isso, a pele ganha uma aparência mais viçosa, e o brilho natural dela fica em destaque.

3. Alivia as cólicas da TPM
 
O ginecologista Neucenir Gallani faz questão de reforçar que isso não é uma regra, mas acontece com algumas mulheres. Os movimentos realizados durante o sexo estimulam os órgãos internos, que ficam mais relaxados e, com isso, há diminuição das dores que incomodam seu bem-estar nos dias antes da menstruação. "Mas há mulheres que, na fase pré-menstrual, não têm disposição para o sexo e forçar a barra pode ser pior", diz o ginecologista.

4. Melhora o sono
 
O relaxamento que o orgasmo traz contribui para que você durma melhor, e não apenas no dias em que houver sexo. A reação tem efeito prolongado, devido a ação dos neurotransmissores que passam a agir no seu organismo com mais regularidade e numa quantidade maior. 

5. Diminui o estresse
 
O médico faz questão de ressaltar que o orgasmo não deve ser encarado como um remédio calmante, mas como parte de uma relação afetiva que traz prazer. Quando isso acontece, os níveis de estresse tendem a diminuir não só pela estabilidade emocional, mas também porque os chamados hormônios do estresse, como o cortisol, apresentam atividade reduzida. Quem trouxe essa novidade foi um estudo escocês recém-publicado na revista Biological Psychology.


6. Diminui os riscos de infarto
 
Um estudo da Universidade de Bristol, na Grã-Bretanha, realizado com mais de 3 mil homens de 45 a 59 anos, concluiu, após 20 anos, que o sexo frequente pode reduzir o risco de infartos fatais e de derrames. De acordo com as conclusões da pesquisa, a morte súbita causada por problemas de coração é mais comum entre homens que afirmam ter níveis baixos ou moderados de atividade sexual. 

7. Queima calorias
 
Segundo a Associação Americana de Educadores e Terapeutas Sexuais, a atividade sexual pode ser um ótimo exercício para o corpo. Isso porque meia hora de sexo queimam, em média, 85 calorias. Portanto, se você está sem paciência para ir à academia, que tal optar pelo plano B?

8. Aumenta a imunidade
 
Um estudo feito pela Wilkes University, nos Estados Unidos, mostrou que uma vida sexual ativa aumenta os níveis de um anticorpo conhecido como IgA , responsável pela proteção do organismo de infecções, gripes e resfriados.  

Uso do celular pode trazer prejuízos à saúde



Você já imaginou sair de casa sem levar o telefone celular? Para muita gente, está cada vez mais difícil desapegar do aparelho. No entanto, o uso frequente do celular levanta questões sobre os possíveis problemas que os sinais emitidos por ele podem causar à saúde do nosso organismo.

Um estudo recém divulgado pela Universidade de Viena afirma que as pessoas que usam o celular 10 minutos por dia, e que fazem isso há pelo menos quatro anos, têm 70% mais chances de desenvolver zumbido crônico no ouvido. E os problemas não param por aí: até a fertilidade masculina pode ser afetada pelas ondas emitidas pelo celular.

Segundo um estudo do Centro de Pesquisa Reprodutiva dos Estados Unidos, em Cleveland, o celular estaria relacionado com a infertilidade masculina por aumentar a temperatura dos testículos. E o problema ocorreria justamente porque a maiorias dos homens guarda o aparelho no bolso da calça, próximo aos testículos. Os pesquisadores descobriram que os homens que usavam o celular mais de quatro horas por dia tinham sua produção de espermatozoides diminuída em 50%.
Mas como essa tecnologia começou a ser utilizada em grande escala há menos de 20 anos, ainda faltam mais estudos que cheguem a resultados claros sobre os efeitos que o celular pode causar no corpo humano em longo prazo. Mas já dá para ter uma boa ideia que é preciso usá-los de forma consciente. 
 
Como o celular interfere no nosso organismo?

Os aparelhos móveis emitem um sinal conhecido como ondas de rádio ou ondas eletromagnéticas. É o mesmo princípio dos aparelhos de rádio. Essas ondas invisíveis penetram em nosso corpo, podendo causar mudanças sutis no funcionamento das células.

A maior preocupação até agora tem sido o possível aumento de temperatura do organismo causado pela exposição a essas ondas. Na frequência certa, elas causam uma agitação nas moléculas de água, aumentando a temperatura interna de qualquer organismo celular que tenha água em sua composição. É essa a lógica de funcionamento dos aparelhos de micro-ondas para esquentar alimentos rapidamente. 

Mulher com celular - Fotogetty
 
Risco de tumores

Além do aumento de temperatura no interior do corpo, há dúvidas sobre a influência que as ondas eletromagnéticas provocam no desenvolvimento de tumores, já que essas ondas poderiam ser radioativas e mudar o funcionamento das células. "Não há nenhum estudo em grande escala que comprove que o uso de celulares deixe as pessoas mais propensas a desenvolver qualquer tipo de tumor", esclarece Mário Sérgio Lei Munhoz, chefe do departamento de otoneurologia na Universidade Federal de São Paulo, que estuda os efeitos do celular no aparelho auditivo e no cérebro humano. "Nos Estados Unidos estão sendo feitas pesquisas mais completas sobre o assunto, mas elas só serão concluídas daqui a no mínimo três anos. Até aqui, o máximo que observamos foram casos isolados, que não apresentam características que consigam provar qualquer tipo influência especifica dos celulares".

Além disso, a influência que nós sofremos desses tipos de sinais não fica restrita ao uso de celulares. As antenas de emissoras de rádio e das próprias companhias de telefonia nos bombardeiam constantemente com esses tipos de ondas. Por isso a influência dos celulares é difícil de ser detectada. "Uma pessoa que frequenta todo dia a Avenida Paulista, por exemplo, está muito mais exposta a esse tipo de onda do que uma pessoa que usa celular diariamente", explica Munhoz.  
 
Influência no marca-passo

Outra dúvida comum sobre o celular é se suas ondas eletromagnéticas podem prejudicar o funcionamento do marca-passo, um pequeno aparelho que controla as batidas do coração por meio de estímulos elétricos em certo intervalo de tempo.

Segundo o cardiologista Paulo de Tarso Jorge Medeiros, do hospital Beneficência Portuguesa, e membro da Sociedade Brasileira de Cardiologia, o uso de aparelhos que emitem esse tipo de onda por pessoas que usam marca-passo não é proibido. "Antigamente havia uma preocupação maior com as ondas eletromagnéticas dos celulares. Hoje em dia, os avanços nas tecnologias dos dois aparelhos impedem que o celular cause um dano irreversível ou fatal ao paciente. Vários celulares inclusive possuem um selo avisando que as ondas que ele emite não afetam o marca-passo." 

No entanto, a Sociedade Brasileira de Cardiologia faz algumas recomendações para as pessoas que usam o aparelho cardíaco. "Há apenas duas recomendações para esse tipo de paciente: que elas não coloquem o celular no bolso da camisa e que sempre segurem o celular com o braço oposto que se encontra o marca-passo, para diminuir o contato entre os dois aparelhos", diz Medeiros.

Os pacientes que usam marca-passo devem evitar ficar próximos de ímãs muito potentes, que podem mudar o funcionamento do aparelho cardíaco. Além disso,  máquinas de ressonância magnética, que interferem no marca-passo e podendo até tirá-lo do lugar em que foi colocado, causando problemas sérios para o coração do paciente.  
 
Bactérias no celular

Assim como no teclado de computadores e telefones, os botões dos celulares também acumulam muitas impurezas. Uma pesquisa no Brasil feita em 2007 pelo biomédico Roberto Figueiredo, que ficou conhecido como Dr. Bactéria quando tinha um quadro no programa Fantástico, provou que há mais bactérias nos celulares do que em solas de sapatos.

Figueiredo coletou amostras dos botões dos telefones e as comparou com amostras tiradas da parte de baixo dos sapatos. Depois de uma análise feita em laboratório, ficou provado que a quantidade de organismos que podem causar doenças é maior nos aparelhos eletrônicos do que nos calçados.

Outra pesquisa feita na Irlanda pela Craigavon Area Hospital Group Trust mostrou que 96% dos 200 celulares analisados tinham a presença de bactérias e outros organismos causadores de doenças como a gripe e a pneumonia. Devido à proximidade do celular com a boca, olhos, nariz e ouvidos, o problema se torna ainda mais grave. 

Como usar de modo saudável

Se você está preocupado com o uso do celular, e que evitar possíveis problemas, aqui estão cinco dicas simples para diminuir as influências que ele pode causar, publicadas pela International EMF Collaborative, um grupo de estudiosos dos Estados Unidos e do Reino Unido que estuda os efeitos do celular em nosso organismo.

1 - Mande mais mensagens: Procure falar menos. Não é preciso colocar o celular no ouvido para deixar um recado ou para falar poucas palavras. Quando precisar fazer isso, mande uma mensagem de texto. Digitando um texto você afasta o aparelho de perto de sua cabeça, e diminui o contato do seu cérebro com as ondas eletromagnéticas.

2 - Use o viva-voz: Se o seu celular tiver essa opção, coloque ele no viva-voz durante a ligação. Quanto maior a distância entre a orelha e o celular, menor a chance dos ouvidos serem prejudicados pelo volume do fone.

3 - Mude o ouvido: Se a ligação está durando muito, mude o lado que está em contato com o celular de 30 em 30 segundos. Esse intervalo é suficiente para que não haja o aquecimento e diminui as chances de ter problemas auditivos.

4 - Limpe-o com álcool gel: Para desinfetar o teclado do celular, basta passar um pano com um pouco de álcool gel, aquele que ficou famoso durante o surto da gripe suína. Esse desinfetante evapora rapidamente, e se usado sem exageros, não danifica o funcionamento de aparelhos eletrônicos.

5 - Fale menos ao celular: Se possível, não faça conversas longas nesse aparelho. Se alguém ligar, peça para entrar em contato com o telefone fixo ou avise que ligará mais tarde. Não custa tentar. 

segunda-feira, 23 de agosto de 2010

Qualidade de vida: mudar para melhor

 

Uma mudança nos hábitos de vida garante longevidade às pessoas, além de contribuir com a valorização da auto-estima, a disposição e o auxílio no ganho ou na perda de peso (conforme a preferência e a necessidade de cada um).

Caso essa mudança seja associada à prática de atividade física para a busca de um sono tranquilo ou, por lazer e diversão, melhor ainda para a saúde do corpo e da mente.

A prática de atividade física é fundamental para o cuidado com a forma física. Com um programa de exercícios físicos orientados a indivíduos, sejam quais forem as suas limitações, é possível garantir fortalecimento dos órgãos, condicionamento cardiorrespiratório e combate ao sedentarismo.

Já a mudança alimentar melhora a absorção de nutrientes pelo organismo, evitando doenças e combatendo o envelhecimento precoce. Por isso, mude para melhor, promova hábitos saudáveis, bem-estar e garanta seu maior investimento: a vida!

Alimentação que combate a insônia



A insônia pode ser considerada um distúrbio, que ocasiona a dificuldade de dormir, um sono interrompido ou intranquilo. Sabe-se que o sono é muito importante para uma boa saúde, pois ajuda a repousar o corpo e a mente, deixando-os mais ativos e em movimento.

Assim, para combater a insônia, os nutricionistas recomendam algumas orientações, que podem melhorar a qualidade do sono para quem sofre desse mal.

Conheça algumas dessas dicas:

- A qualidade do sono é fundamental para a saúde, porém o sono ideal nem sempre é possível devido a diversos fatores que a vida moderna nos traz;
- Se você não tem dormido bem, não deixe de falar com seu médico, pois somente ele pode orientar sobre o melhor tratamento;
- Vá para a cama somente quando estiver com sono;
- Mantenha horários regulares para deitar e levantar;
- Não deite com fome ou sede;
- Não coma ou beba muito antes de se deitar;
- Procure dormir em ambiente com boa temperatura, escuro e silencioso;
- Evite estimulantes ou "ladrões" do sono como nicotina, café, chá preto, refrigerantes e erva mate;
- Evite exercícios físicos próximos da hora de se deitar;
- Evite levar problemas para resolver na cama;

Caso seu médico lhe receite algum medicamento para insônia, siga estas importantes recomendações:

- Use somente a dose prescrita do medicamento;
- Siga a duração do tratamento recomendada pelo seu médico;
- Nunca utilize medicamentos com bebidas alcoólicas;
- Avise seu médico caso esteja utilizando outros medicamentos.

Série Especial: Os hábitos alimentares na Região Sudeste

 
 
Para terminar a nossa série de matérias especiais sobre os hábitos alimentares nas regiões brasileiras, vamos falar sobre o Sudeste, a região de maior população e desenvolvimento econômico.

Diversidade e riqueza são as principais característica da culinária da Região Sudeste. Como nas demais regiões do País, a geografia e os imigrantes que aportaram nos estados de São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais e Espírito Santo foram os principais fatores de formação da gastronomia regional.

Mas a concentração de riqueza e as novas levas de imigrantes que chegaram no início e ao longo do século 20 acrescentaram novos elementos à culinária local. Principalmente nos grandes centros da região, muitos pratos brasileiros convivem lado a lado com quitutes de outras nacionalidades, como o sushi dos japoneses, as esfihas libanesas e as macarronadas italianas.

São Paulo, capital econômica, também é reconhecida por ser a capital gastronômica do país. A fama se justifica pelo alto nível de um bom número de restaurantes e pela abrangência de cozinhas de diferentes nacionalidades. As demais capitais (Belo Horizonte, Rio de Janeiro e Vitória) também contam com bons restaurantes, mas em menor número do que na capital paulista.

À medida que deixamos os grandes centros, percebemos um contraste com a cozinha do interior, que preserva boa parte das tradições gastronômicas do Sudeste. O interior mineiro é o principal representante, com uma culinária farta e substanciosa, a cozinha de fazenda, bastante apreciada também pelos paulistas do interior.

Os contrastes e a diversidade, porém, dificultam a identificação dos sabores tipicamente brasileiros. As influências de afro-brasileiros, indígenas e portugueses continuam sendo a base da comida inventada no Sudeste – sendo que a participação de cada um varia de acordo com o Estado.

Mineiros e paulistas trazem de herança hábitos dos escravos africanos. Os fluminensess conservam muito das tradições portuguesas. Os três Estados ainda têm em comum os botecos e seus acepipes, que começaram a se espalhar com a industrialização e hoje são verdadeiras instituições da região. Em Minas, há até um festival para os petiscos de botequim.

O Espírito Santo, por sua vez, fica deslocado em relação aos outros Estados da região e mantém traços mais indígenas em seus pratos mais representativos, como a moqueca capixaba (de camarão, de peixe, de siri). Tudo rigorosamente acompanhado de pirão.

Agora, vamos conhecer melhor os pratos típicos de cada estado.

Comida Mineira

Pode ser que não, mas talvez a comida mineira seja uma das mais conhecidas do Brasil. Com um delicioso ‘’toque rural’’, os mineiros têm a sorte de poder comer iguarias que só são encontradas aqui.

- Pão de Queijo: Não há nada mais tradicional para o café da manhã mineiro do que um cafezinho quente com um bom pão de queijo. Hoje em dia já existem variações, como os pães de queijo recheados, que ficam ainda mais saborosos.

- Galinha Caipira: Não há espaço para a galinha de granja. Os mineiros gostam é de uma boa galinha caipira, feita com bastante caldo e batatas assadas para acompanhar. Há quem não goste muito por ela ficar um pouquinho mais dura, mas somente se não preparada direito.

- Tutu de Feijão: Dispensa comentários. Um prato típico mineiro é: arroz, couve, tutu de feijão e torresmo, ou leitoa a pururuca. Outros pratos são a canjiquinha e o feijão tropeiro.

Comida Paulista

São Paulo tem uma variedade enorme de opções. Em cada lugar há um restaurante ou barzinho que trás pratos do mundo todo para o Brasil. Mas sem dúvidas há as especialidades paulistas.

- Pizza: Só perde para a Itália. Mas há que diga que as pizzas de São Paulo são as melhores do mundo. Outro prato paulista é o churrasco. Eles também são bons em oferecer um churrasco de qualidade.

Cozinha do Espírito Santo

Como é uma região litorânea, os pratos típicos são basicamente à base de frutos do mar e outras iguarias. Mas como para o mineiro o acompanhamento é sempre o arroz branco, para eles, o acompanhamento é sempre o pirão – uma espécie de sopa mais grossa, ou um purê, feito de farinha de mandioca.

Cozinha do Rio de Janeiro

O Rio de Janeiro, por ser um estado que também atrai muitos turistas, assim como São Paulo, apresenta uma variedade enorme de pratos para todos os gostos. Mas certamente, o prato mais conhecido em todo o Brasil e que é típico do Rio de Janeiro é a nossa tão famosa feijoada. Outros pratos típicos de lá são os bolinhos (de bacalhau, de carne, de queijo) e também a canjiquinha e caldos e sopas em geral.

A importância dos dentes de leite



Tratamos os dentes decíduos, comumente chamados de dentes de leite para que a criança seja um adolescente e depois um adulto com a boca saudável, sem cáries, sem doenças gengivais e com uma boa mastigação, deglutição, fonação e estética.Os dentes de leite são importantes, pois preparam o caminho para a erupção dos dentes permanentes, servindo de guia para esses nascerem de forma correta. A perda prematura dos dentes decíduos, ou de leite, é considerada hoje em dia como um dos fatores de origem e desenvolvimento de uma articulação anormal dos dentes permanentes ou definitivos. Os dentes de leite começam a erupcionar por volta dos 4 a 6 meses, somam um total de 20 dentes e espera-se que aos 2 ou 2 anos e meio de idade todos os dentes de leite estejam em ação.

Os dentes de leite também têm cáries?

Sim. A cárie dentária é uma doença transmissível, causada pelas bactérias da placa bacteriana, que transformam os açucares da dieta alimentar em ácidos que atacam os dentes.

O que é a placa bacteriana?

É uma película viscosa, composta por bactérias, que adere aos dentes. A placa bacteriana produz ácidos que atacam os dentes e as gengivas.

É fundamental a orientação dos pais, sempre reforçada pelo pediatra, para criar e estimular hábitos saudáveis quanto à saúde bucal de seus filhos. Exemplos: frequência de escovação, hábitos alimentares, uso do fio dental, medidas preventivas e visitas regulares ao dentista. 


 Dicas aos pais:
    * Até os 6 meses de idade, o ideal é uma alimentação exclusivamente com leite materno, o que retarda a ingestão de alimentos açucarados e a superalimentação. * Quanto mais tarde o contato da criança com o açúcar, melhor. Crianças com contato precoce com açúcar tendem a recusar alimentos mais saudáveis. * Os pais devem supervisionar a escovação das crianças ao menos 3 vezes ao dia (depois do café da manhã, do almoço e do jantar) * Um creme dental com gosto agradável pode facilitar o aprendizado com a escova, mas evite que a criança engula a pasta de dente. * Evite o consumo exagerado de balas, doces, chocolates fora de hora. É melhor oferecer como sobremesa, higienizando logo após. * A frequência com que ingerimos açúcar é mais prejudicial para os dentes do que a quantidade. * Não deixe de visitar o odontopediatra a cada 6 meses para tratamento preventivo, como flúor, selantes e reforço nas orientações de higiene bucal. * A própria mãe, muitas vezes, acaba passando a bactéria para a criança. Os pais não devem, por exemplo, soprar ou provar a comida do filho ou beijar a criança na boca.
É importante identificar quando o primeiro molar permanente aparece (por volta dos 6 anos de idade). Esse dente não é trocado como os dentes de leite, e a higienização bucal deve ser bastante efetiva para que esse dente permaneça na boca ao longo da vida desta criança. Se conseguirmos manter uma criança sem cáries, ela provavelmente nunca mais as terá, nem na adolescência, nem na idade adulta.

Epilepsia / Convulsão - Ataque Epiléptico



O que é?

Epilepsia é uma doença neurológica crônica, podendo ser progressiva em muitos casos, principalmente no que se relaciona a alterações cognitivas, freqüência e gravidade dos eventos críticos. É caracterizada por crises convulsivas recorrentes, afetando cerca de 1% da população mundial. Uma crise convulsiva é uma descarga elétrica cerebral desorganizada que se propaga para todas as regiões do cérebro, levando a uma alteração de toda atividade cerebral. Pode se manifestar como uma alteração comportamental, na qual o indivíduo pode falar coisas sem sentido, por movimentos estereotipados de um membro, ou mesmo através de episódios nos quais o paciente parece ficar "fora do ar", no qual ele fica com o olhar parado, fixo e sem contato com o ambiente. 

A descarga elétrica neuronal anômala que geram as convulsões podem ser resultante de neurônios com atividade funcional alterada (doentes), resultantes de massas tumorais, cicatrizes cerebrais resultantes de processos infecciosos (meningites, encefalites),isquêmicos ou hemorrágicos (acidente vascular cerebral), ou até mesmo por doenças metabólicas (doenças do renais e hepáticas), anóxia cerebral (asfixia) e doenças genéticas. Muitas vezes, a origem das convulsões pode não ser estabelecida, neste caso a epilepsia é definida como criptogênica.

Como se desenvolve?

O mecanismo desencadeador das crises pode ser multifatorial. Em muitas pessoas, as crises convulsivas podem ser desencadeadas por um estímulo visual, auditivo, ou mesmo por algum tipo específico de imagem. Nas crianças, podem surgir na vigência de febre alta, sendo esta de evolução benigna, muitas vezes não necessitando de tratamento.

Nem toda crise convulsiva é caracterizada como epilepsia. Para tal, é preciso que o indivíduo tenha apresentado, no mínimo, duas ou mais crises convulsivas no período de 12 meses, sem apresentar febre, ingestão de álcool , intoxicação por drogas ou abstinência, durante as mesmas.

O que se sente?

A sintomatologia apresentada durante a crise vai variar conforme a área cerebral em que ocorreu a descarga anormal dos neurônios. Pode haver alterações motoras, nas quais os indivíduos apresentam movimentos de flexão e extensão dos mais variados grupos musculares, além de alterações sensoriais, como referidas acima, e ser acompanhada de perda de consciência e perda do controle esfincteriano.

As crises também podem ser precedidas por uma sintomatologia vaga, como sensação de mal estar gástrico, dormência no corpo, sonolência, sensação de escutar sons estranhos, ou odores desagradáveis e mesmo de distorções de imagem que estão sendo vistas.

A grande maioria dos pacientes, só percebem que foram acometidos por uma crise após recobrar consciência, além disso podem apresentar, durante este período, cefaléia, sensibilidade à luz, confusão mental, sonolência, ferimentos orais (língua e mucosa oral).

Como o médico faz o diagnóstico?

O diagnóstico é realizado pelo médico neurologista através de uma história médica completa, coletada com o paciente e pessoas que tenham observado a crise. Além disso, pode ser necessário exames complementares como eletroencefalograma (EEG) e neuroimagem, como tomografia e/ou ressonância magnética de crânio. O EEG é um exame essencial, apesar de não ser imprescindível, pois o diagnóstico é clínico.

Ele ao serve apenas para o diagnóstico, como também para monitorar a evolução do tratamento. Outro exame complementar que pode ser utilizado é o vídeo-EEG, no qual há registro sincronizado da imagem do paciente tendo a crise e o traçado eletroencefalográfico deste momento. As técnicas de neuroimagem são utilizadas para investigação de lesões cerebrais capazes de gerar crises convulsivas, fornecendo informações anatômicas, metabólicas e mesmo funcionais.

Como se trata?

O tratamento da epilepsia é realizado através de medicações que possam controlar a atividade anormal dos neurônios, diminuindo as cargas cerebrais anormais. Existem medicamentos de baixo custo e com poucos riscos de toxicidade. Geralmente, quando o neurologista inicia com um medicamento, só após atingir a dose máxima do mesmo, é que se associa outro, caso não haja controle adequado da epilepsia.

Mesmo com o uso de múltiplas medicações, pode não haver controle satisfatório da doença. Neste caso, pode haver indicação de cirurgia da epilepsia. Ela consiste na retirada de parte de lesão ou das conexões cerebrais que levam à propagação das descargas anormais. O procedimento cirúrgico pode levar à cura, ao controle das crises ou à diminuição da freqüência e intensidade das mesmas.

Aneurisma Cerebral


 hemorragia subaracnóide, hemorragia cerebral; derrame cerebral.

O que é?

Aneurisma cerebral é uma dilatação anormal de uma artéria cerebral que pode levar à ruptura da mesma no local enfraquecido e dilatado.

Uma comparação de como se parece um aneurisma é a dilatação ou irregularidade da câmara de um pneu. Formam-se irregularidades na superfície da câmara e em um destes locais há ruptura da mesma com perda de ar sob pressão. Nos indivíduos que têm aneurisma cerebral há a ruptura desta irregularidade da artéria cerebral e "vazamento" de sangue para um espaço virtual que existe no cérebro chamado de "espaço subaracnóide".

A ruptura inicial de um aneurisma cerebral leva à morte quase um terço dos pacientes. Alguns pacientes apresentam dois ou mais episódios de hemorragia do aneurisma cerebral. Em cada uma das hemorragias o risco de morte vai se somando. 

Como se desenvolve?

A ruptura do aneurisma pode ocorrer durante toda a vida, mas é mais frequente entre a quarta e quinta década de vida. 

Muitas pessoas nascem com aneurismas cerebrais, os chamados aneurismas congênitos os quais, ao longo da vida, podem aumentar e romper.

Existem fatores de risco como parentesco de sangue próximo ao de alguém que já teve aneurisma, principalmente irmãos. 

Mulheres têm maior probabilidade de desenvolver aneurismas cerebrais. 

Em torno de 20% dos pacientes com aneurisma cerebral apresentam mais do que um aneurisma

Outros fatores de risco são: hipertensão arterial, dislipidemias (alteração do colesterol e triglicerídeos), doenças do colágeno, diabete mélito (açúcar no sangue) e fumo. 

O que se sente?

O sintoma mais comum é cefaléia de grande intensidade acompanhada de vômitos, convulsões e perda de consciência. Alguns pacientes desenvolvem ptose palpebral (queda súbita da pálpebra) acompanhado de cefaléia. Outros, perda progressiva da visão por comprometimento do nervo óptico por compressão do aneurisma.

Com o decorrer das horas a dor de cabeça pode evoluir para uma dor importante na nuca e levar a "rigidez de nuca" que é comum na meningite, ou dor nas costas e pernas. Isso ocorre por que o sangue escorre da cabeça para a coluna e "irrita" as raízes nervosas provocando dor nas costas.

Pacientes que não rompem o aneurisma cerebral podem ter sintomas de isquemias cerebrais de repetição, pois pode haver formação de pequenos coágulos dentro do saco aneurismático levando a liberação dos mesmos para a corrente sangüínea e "entupindo" pequenas artérias. 

Como o médico faz o diagnóstico?

Os pacientes com aneurisma cerebral não roto apresentam dificuldade de diagnóstico por parte do médico. Os aneurismas não rotos não dão dor de cabeça. Algumas vezes apresentam-se como pequenas isquemias cerebrais ou queda da pálpebra. O especialista experiente deverá solicitar uma angiografia cerebral digital ou uma angiografia por ressonância magnética. Somente nos aneurisma muito grandes podemos fazer diagnóstico dos mesmo com uma tomografia computadorizada do encéfalo.

O diagnóstico de suspeição é feito pela história que o paciente conta quando o aneurisma é roto. Muitas vezes o paciente já chega em coma ao hospital. Cabe ao médico solicitar uma tomografia computadorizada do encéfalo que deve demonstrar sangue no espaço subaracnóide ou hematoma cerebral (coágulo dentro do cérebro). 

Caso a tomografia computadorizada seja normal e o paciente apresente rigidez de nuca o médico procede a uma punção lombar para ver se há sangue no líquido que banha o cérebro e a espinha, chamado de "líquor". Nos pacientes com hemorragia por aneurisma cerebral o líquor - que é da cor da água - aparece avermelhado pelo sangue da hemorragia. 

Como se trata? 

O tratamento dos aneurismas não rotos deve ser avaliado, pois o risco anual da ruptura de um aneurisma é de 1,25 %, ou seja, o paciente pode escolher um momento adequado para o seu tratamento junto com seu médico. 

Já os aneurismas rotos apresentam-se como uma urgência médica devendo ser tratados com máxima brevidade. Até o início da década de 90 o tratamento era feito exclusivamente através da cirurgia, que consiste em abertura do crânio e bloqueio do aneurisma com clipes (grampos) metálicos. Nem todos os pacientes podem ser tratados com cirurgia. Dependendo do estado de saúde do paciente e do local a ser alcançado, uma intervenção cirúrgica poderá ser perigosa. A partir da metade da década de 90, foi desenvolvido um método denominado embolização por cateter que consiste em introduzir um cateter na artéria da virilha e através do cateter, que é levado até ao aneurisma, promover o bloqueio do aneurisma com inserção de micro molas de platina. Nisto reside o tratamento endovascular, também conhecido como embolização por cateter, que consiste em introduzir um cateter na artéria da virilha e através do cateter, que é levado até ao aneurisma, promover o bloqueio do aneurisma com inserção de micro molas de platina. Nisto reside o tratamento endovascular, também conhecido como embolização.. Há casos em que a estrutura vascular do paciente não permite a passagem do cateter. Nesses casos, não existe alternativa a não ser o tratamento cirúrgico. Recentemente foi desenvolvido novo material para tratar o aneurisma, chama-se Onyx. Trata-se de um líquido que se torna sólido no interior do aneurisma. O Onyx deverá substituir as molas de platina, mas sua utilização tem o mesmo conceito terapêutico.

sexta-feira, 20 de agosto de 2010

Sexo é vida



Faz 12 anos, eu cuido de uma paciente que se tornou diabética aos 36 anos, após o nascimento de sua única filha.

A partir deste diagnóstico de diabetes, ela não se abateu, e sempre se cuidou muito bem.

Alimenta-se com muita disciplina, faz atividade física e usa religiosamente a insulina 2 vezes ao dia.

Há 12 anos incluiu nos seus cuidados o tratamento com acupuntura e vem à minha clínica toda semana para as sessões.

Como já faz tantos anos que cuido dela, a relação é de amizade, e eu já nem sei ao certo quem cuida de quem.

Toda semana ela traz 2 mimos para mim e independente de como esteja a clínica,não sai sem se certificar que dei a devida atenção para os seus mimos. Os mimos são , um lanche bem. balanceado e pasmem: uma revista Caras. Onde sempre tem, na opinião dela, uma matéria imperdível.

Outro dia esta paciente entrou em meu consultório com uma expressão bastante ansiosa, e disse-me:

- Dra Meira. Você precisa ajudar-me. Minha vida sexual acabou.
Essa preocupação, devo confessar-lhes, causou-me estranheza, pois trata-se de uma paciente de 81 anos. Casada há 60 anos.

Mas, calmamente, questionei-lhe. Mas o que houve?

O meu joelho, o meu joelho está doendo muito. Bom, minha expressão de espanto com certeza aumentou muito, pois ela olhou, fixamente e disse: -calma. Eu posso explicar.
 
E explicou-me: "Eu tenho 81 anos, o meu marido 86. Você acha que se eu não ficar por cima, ( poderia trocar por " se eu não tomar minhas providências")acontece alguma coisa lá em casa?"

A minha expressão de alegria deve ter sido transparente, pois eu realmente experimentei uma sensação de felicidade ao escutar essas palavras. Entendi algumas atitudes desta paciente, que são difíceis de instituir com outros pacientes. Ela sempre se cuidou com extrema determinação e delicadeza e sempre com muito bom humor..

Pensei:- com certeza sentindo-se amada e com vitalidade sexual aos 81 anos, não é difícil para ela realizar os cuidados que a mantêm bem, apesar de possuir uma doença crônica degenerativa há 45 anos.

Este fato veio comprovar o que eu sempre digo: o que determina o quando uma pessoa será feliz não são os problemas que ela têm, mas sim, o que ela faz com os problemas que a vida lhe apresenta. E como sempre estimulei meus pacientes a terem uma vida afetiva e sexual saudável, agora meus argumentos ficarão ainda mais convincentes. Realmente sexo com amor deve fazer parte da fórmula da longevidade.

Vacina contra câncer de mama

 
 
Cientistas americanos dizem ter desenvolvido uma vacina que impediu o desenvolvimento do câncer de mama em ratos.

Os pesquisadores planejam agora fazer testes da droga em humanos.
Eles avisam, no entanto, que pode levar alguns anos até que uma vacina esteja disponível para o público.

O imunologista que chefiou a pesquisa, Vincent Tuohy, do Cleveland Clinic Learner Research Institute, disse que a vacina age em uma proteína encontrada na maioria dos tumores da mama.

"Acreditamos que esta vacina será usada um dia para prevenir o câncer de mama em mulheres adultas da mesma forma como vacinas vêm impedindo muitas doenças da infância", disse Tuohy.

"Se (a vacina) funcionar em humanos da mesma forma como em ratos, vai ser monumental. Poderíamos eliminar o câncer de mama".
 
Os resultados do estudo foram publicados na revista científica Nature Medicine.
Desafio/b>

No estudo, ratos com grande probabilidade genética de desenvolver câncer de mama foram vacinados.

A metade recebeu vacinas contendo a droga a-lactalbumina, a outra metade foi vacinada com uma droga que não continha a substância.
 
Nenhum dos animais vacinados com a-lactalbumina desenvolveu o câncer da mama. Todos os outros ratos apresentaram a doença.

Os Estados Unidos aprovaram duas vacinas para a prevenção do câncer, uma contra o câncer do colo do útero e outra contra o câncer do fígado.
 
Entretanto, essas vacinas atuam em vírus - o vírus do papiloma humano (HPV, na sigla em inglês) e o vírus da hepatite B (HBV) - e não na formação do câncer.
 
Câncer é um crescimento desordenado de células do corpo. Por isso, ao contrário de um vírus, não é reconhecido pelo organismo como um invasor ou um corpo estranho.
 
Isso dificulta a criação de uma vacina preventiva. Vacinar o corpo contra o crescimento excessivo de células significa vacinar o paciente contra seu próprio organismo, provocando a destruição de tecidos saudáveis.

Futuro

Caitlin Palframan, representante da entidade beneficente Breakthrough Breast Cancer, disse que o estudo pode ter implicações importantes na prevenção contra o câncer de mama no futuro.

"Entretanto, o estudo está em fase inicial e nós aguardamos com interesse os resultados de experimentos em grande escala para verificar se essa vacina seria segura e efetiva em humanos", acrescentou.

Ela disse que há medidas que mulheres podem adotar para reduzir os riscos do câncer da mama, entre elas, diminuir o consumo do álcool, manter um peso saudável e fazer exercícios regulares.

Aprenda a ter uma boa noite de sono



Dormir bem melhora o humor, a memória, previne doenças e faz você viver mais. A ciência não para de comprovar os benefícios de uma noite bem dormida. Mas os prejuízos para quem dorme mal também são grandes. Se você acorda cansado, tem insônia e dificuldades para dormir, sente sono durante o dia, é sinal que seu sono não está correto. Confira dez dicas para dormir bem e acordar mais disposta:

1. Manter o quarto arejado durante o dia. À noite, porém, escureça-o bastante. Faça de seu ambiente de sono um lugar realmente bom. Sem ruídos durante a noite. Conserve o quarto limpo e com temperatura adequada: no verão, refresque-o; no inverno, aqueça-o.

2. Evite ingerir álcool ou cafeína nas horas próximas de iniciar o sono. À noite, não tome bebidas cafeinadas e limite ao máximo aquele chopinho ou a dose mínima de uísque ou qualquer outra bebida destilada. Além de evitar café e chá preto, fique longe de refrigerantes. Prefira sempre suco e água.

3. O uso constante de tranqüilizantes é das armadilhas mais detestáveis para se conseguir um bom sono regular. Evite soníferos de controle de venda nas farmácias. Os ansiolíticos, tranqüilizantes e soníferos podem criar hábitos indesejáveis para a conciliação do sono regular.

4. Antes de ir para a cama só faça refeições leves. Que tal um chazinho de camomila ou erva cidreira acompanhado de torradinhas simples? Uma pêra ou uma maçãzinha também ajuda a manter o estômago satisfeito sem interferir na conciliação do sono bom.

5. Evite exercícios físicos nas horas próximas de ir para cama. Mas não renuncie aos exercícios pela manhã ou durante o dia. Fazer caminhadas e corridas sob orientação médica, nadar, andar de bicicleta e aderir à musculação em academias são práticas das mais saudáveis e ajudam na arquitetura do sono correto.

6. Estabeleça horários regulares para dormir e acordar. A noite existe para o descanso e o sono completo. O dia é próprio para as atividades do trabalho, do estudo e do lazer. Respeite seu ritmo biológico. Assim, não se deve cochilar durante o dia. A menos que se trate de criança ou idoso.

7. Preste atenção em atividades negativas ao bom sono porque estimulam o estado de alerta. Portanto, evite usar, duas horas antes de dormir, computadores e Internet. Para alguns, TV e leitura podem ajudar na indução do sono. É preciso saber o que é melhor para cada um.

8. Banho relaxante ajuda a dormir. Portanto, uma banheira morninha, com sais e massagem leve, quem sabe seguida de meditação, respiração sob controle e posições de relaxamento são sempre muito bem vindo quando a noite chega e você se propõe a afastar preocupações e estresses.

9. Antes de ir para o quarto, é fundamental aplacar as ansiedades do dia a dia. Não vá para a cama assim que chegar do trabalho. Primeiro tome um banho morno, procure relaxar, para só então ir se deitar.

10. Finalmente, vá para a cama somente quando estiver com sono. Mas deixe a cama caso não consiga dormir logo. E retome atividades relaxantes em ambientes com pouca luminosidade até ter sono novamente. Controlar as horas no relógio ao se deitar também é ruim, pois aumenta a ansiedade.

Campanha de autoestima incentiva mulheres que tiveram câncer

 A ação pretende levar a mensagem de que a autoestima é a melhor escolha contra o câncer de mama.
No dia 22 de junho, próxima terça-feira, a AstraZeneca leva a Campanha Esperança & Vida para clínica Oncomed, em Belo Horizonte. A ação, que acontece desde 2009 já passou por hospitais e clínicas de Recife, Fortaleza, Goiânia, Rio de Janeiro, Caxias do Sul, Campinas e São José dos Campos, tem o objetivo de promover informação e a valorização da autoestima das mulheres que estejam passando por qualquer tratamento de combate ao de câncer de mama.

Durante a tarde, as mulheres participantes poderão assistir a uma palestra da presidente do Instituto Arte de Viver Bem, Valéria Baraccat, que enfrentou o câncer de mama por cinco anos. A programação conta também com uma sessão de fotos, onde as pacientes serão convidadas a se enfeitar com adereços e posar para um fotógrafo profissional. A melhor foto será impressa e entregue as pacientes.

Além dessas atividades, serão distribuídos três guias (um para as pacientes, outro para parceiros e familiares e um terceiro para crianças e adolescentes) explicativos com questões sobre como age a doença, os principais tratamentos existentes, dicas de como manter a qualidade de vida, a autoestima e a sexualidade, além de conselhos úteis de como o parceiro, a família e os filhos devem lidar com a paciente. Também serão entregues um questionário de avaliação e um formulário de redação onde as pacientes vão responder a pergunta "O que deixa sua autoestima elevada?", visando à reflexão, à discussão sobre quais valores são importantes para a mulher que passa pelo tratamento do câncer.

"Nosso foco é trabalhar a humanização, o resgate e manutenção da autoestima, que muitas vezes é difícil de ser reestabelecido. Acreditamos que com isso, as mulheres ganham mais confiança para superar as dificuldades. E a melhor maneira que vimos para conseguir isso foi apoiando várias instituições e profissionais da área de saúde que tem experiência no tratamento do câncer de mama," diz Renata Maezono, gerente de produto, da AstraZeneca. 

Qual a idade de suas mãos?



Assim como o rosto, as mãos estão em constante exposição e também ficam vulneráveis ao aparecimento dos sinais do tempo. A dermatologista Annia Cordeiro Lourenço explica que as rugas são resultado do processo natural de envelhecimento da pele somado a fatores ambientais e ao estilo de vida de cada indivíduo. “Elas surgem ao redor dos olhos, testa, lábios, colo e se acentuam ao longo dos anos. Nas mãos, as rugas também aparecem e, muitas vezes, ainda mais salientes já que os pacientes tendem a esquecer de proteger e hidratar corretamente a área”, diz.

Os filtros solares são o principal aliado na prevenção e combate aos sinais de envelhecimento, portanto, devem ser usados nas mãos, além das outras regiões que ficam expostas ao sol. “Há diversos filtros solares específicos para as mãos e é muito importante que o protetor seja reaplicado com freqüência, para garantir o cuidado”, salienta.

Além do processo natural de envelhecimento, a rotina de cada pessoa - bem como sua alimentação e cuidados que tem com a aparência - também afeta no aparecimento de sinais na pele, por isso, é necessário o diagnóstico de um dermatologista para identificar o melhor tratamento. “O que para os pacientes são sinais de aparência desagradável podem ser o começo de algo muito mais sério. Há manchas que podem evoluir para um câncer de pele, por exemplo,” alerta Dra. Annia.

Tratamentos

É possível atenuar as marcas do envelhecimento nas mãos, não apenas para esconder a idade, mas também para deixar a pele com um aspecto mais bonito, sem manchas e outros sinais. Um dos tratamentos mais conhecidos é a luz pulsada, bastante usada por tirar manchas e, ao mesmo tempo, estimular ao colágeno. “Outra opção é a aplicação de ácido hialurônico, um produto que pode ser aplicado para melhorar o aspecto de hidratação da pele. As injeções são feitas em vários pontos, melhorando a aparência em áreas de difícil tratamento”, explica a dermatologista.

Mesmo com muitos tratamentos eficazes, é sempre melhor prevenir o aparecimento e agravamentos dos sinais do envelhecimento. “É indicada a limpeza diária, hidratação, uso de filtro solar, ácido retinóico, glicólico e cremes anti-idade. Tudo isso para evitar danos maiores e estabelecer harmonia entre o rosto e as mãos”, finaliza.

Escovar os dentes reduz risco de doenças cardiovasculares



Escovar os dentes, além de prevenir cáries, gengivite e outras doenças bucais, faz bem ao coração. É o que indica a pesquisa escocesa publicada recentemente em artigo no British Medical Journal, que afirma: não escovar os dentes pelo menos duas vezes ao dia pode aumentar risco de doenças cardiovasculares em até 70%.

A pesquisa mostrou que homens fumantes e com outros problemas de saúde como: diabetes, hipertensão arterial ou obesidade, costumavam não escovar os dentes pelo menos duas vezes ao dia.

As doenças cardíacas podem estar ligadas a problemas na gengiva, cuja inflamação pode provocar obstrução das artérias, causando problemas no coração. "Os resultados da pesquisa confirmam as suspeitas de alguns especialistas de que doenças bucais estão ligadas a problemas cardiovasculares", afirma Dr. Eduardo Rollo Duarte, dentista e periodontista. A integração das áreas de odontologia e médica favorece diagnóstico precoce de doenças cardíacas e diminuiu o agravamento das já existentes.

Estão no "grupo de risco" das doenças cardiovasculares homens, fumantes, obesos e diabéticos, e uma das formas de preveni-las é o constante cuidado com a higiene bucal. "Por mais simples que pareça, escovar os dentes e ter acompanhamento dentário regularmente diminuiu os risco", afirma Dr. Eduardo. "Ao se iniciar um tratamento dentário deve ser informado ao dentista que se tem diabetes, pois alguns dos procedimentos serão alterados em função disso", completa o especialista.

Está cada vez mais comprovado que a saúde bucal é fundamental, não só para evitar problemas nos dentes e gengivas, como para que todo o organismo e órgãos vitais funcionem perfeitamente.

Estudo revela que consumo de leite ameniza cólicas menstruais



Estudo realizado por pesquisadores da Universidade de Ciências e Tecnologia da Jordânia revela que o consumo de leite e derivados pode amenizar os sintomas das cólicas menstruais, também conhecido como disminorréia. A queixa comum em cerca de 50% das mulheres jovens caracteriza-se por dor antes e durante a menstruação e na maioria das vezes, é acompanhada por dor de cabeça, náuseas, vômitos, dor nas costas e fraqueza.

O estudo avaliou a reação de 127 estudantes universitárias, sendo que 87% relatavam apresentar cólicas menstruais e metade das pesquisadas classificaram as suas dores como severas. Os resultados da pesquisa mostram que as mulheres que consumiram de três a quatro porções por dia de leite e derivados apresentaram uma redução acentuada nas dores, comparadas às mulheres que não consumiam nenhuma porção.

Outro fator positivo em relação ao cálcio é referente ao número de porções consumidas: as mulheres que consumiram três ou quatro porções diárias tiveram uma redução significativa nos sintomas, comparadas às mulheres que consumiram até duas porções de leite e derivados por dia.

De acordo com nutricionista Andrea Andrade, da consultoria RG Nutri, uma justificativa para a atuação destes alimentos no controle dos sintomas é que o cálcio pode desempenhar um papel importante no controle da atividade neuromuscular. "Considerando que a maior fonte de cálcio entre os alimentos é o leite, manter o hábito de consumir ao menos três porções desta bebida por dia além de garantir a saúde dos ossos e dentes, ainda pode ajudar no combate aos sintomas indesejados da dismenorréia", explica Andrea.

Enquanto assiste TV, cuide de você


 
É muito gostoso chegar em casa depois de uma longa jornada de trabalho e deixar o corpo cair no sofá. Em um gesto quase instintivo, apertamos o controle remoto e transferimos para a tela da TV o mundo que gostaríamos de encontrar. Os mais antenados agendam, via internet, os programas que desejam assistir quando chegarem em casa. Assim, antes que a chave abra a porta, a TV já está mostrando a programação selecionada. Porém, a maioria das pessoas ainda prefere delegar essa função às emissoras de TV e esperar para saber o que reservaram para elas.

Neste momento de descanso ou, para alguns, de ócio criativo, prestar atenção em detalhes como a posição correta do corpo no sofá pode parecer exagero. Implicar então com o ângulo de visão da tela da TV já seria ir longe de mais. Mas, os seguintes detalhes podem influenciar no seu bem estar quando deixar o aconchego do sofá, como aconselha Dr. Gil Lúcio Almeida, presidente do Crefito-SP:
  • Deitar com a cabeça apoiada no braço do sofá por longo período pode gerar várias lesões na região do pescoço. Essa posição é pior quando deitamos com a barriga para cima e viramos a cabeça para focar a telinha. Se quiser deitar, o melhor é ficar de lado com uma almofada sob o pescoço de modo a manter a cabeça alinhada com o tronco. Nesta postura, dobre os joelhos usando uma almofada entre eles. Colocar os pés sobre o braço do sofá, acima do nível do tronco, pode ajudar na circulação sanguínea, favorecendo a diminuição de edemas e inchaços nos pés.
  • A melhor posição para assistir TV é a sentada, com o tronco levemente inclinado para trás e bem apoiado no sofá ou em almofadas.
  • A TV deve ser colocada de preferência em frente ao o tronco e em uma altura que não force a inclinação exagerada da cabeça para baixo, para cima ou para os lados.
  • Se estiver em uma poltrona colocada ao lado da TV, não gire o tronco para vê-la. Levante-se e gire a poltrona, de forma que sua coluna fique o mais alinhada possível com a TV.
  • A melhor distância da TV é aquela que possibilita uma visualização confortável.
  • Com o advento da alta definição, não existe imagem embaraçada, mas sim olhos que precisam de óculos. Use-os se for necessário para que você veja o mundo colorido da tela com contornos bem definidos.
  • Se você é daqueles que dormem assistindo TV, mesmo sentado, lembre-se que com o sono perdemos o controle da musculatura da cabeça e ela pode pender para um dos lados causando dores e lesões no pescoço. Neste caso procure sempre manter um apoio para a cabeça.

*Fisioterapeuta, mestre pela UFSCar, doutor e PhD por importantes instituições norte-americanas. Autor do livro O Engraxate que virou PhD.

terça-feira, 17 de agosto de 2010

Alongamento combate ansiedade, estresse e depressão



Alongamentos são exercícios físicos para desenvolver ou manter a flexibilidade, que por sua vez é definida como amplitude máxima numa determinada articulação, sem que ocorra lesão. Os alongamentos devem ser feitos com consciência e orientação profissional, pois apresentam funções específicas, como redução de encurtamentos musculares; melhora da circulação; melhora da postura; diminuição das tensões; redução de nódulos musculares que provocam dores e outras.

O alongamento produz um estado de relaxamento importante para diminuir a tensão muscular que aumenta com a ansiedade, o estresse e a depressão. É muito comum utilizarmos o alongamento para se aquecer antes de uma atividade mais intensa, ou para relaxar a musculatura trabalhada, após os exercícios. Os dois momentos estão certos.

Verifique o seu objetivo e siga então algumas sugestões para os treinos de alongamento ou para os de flexibilidade.

Como fazer alongamentos

- Inicie sempre com alongamentos de leve tensão e progrida gradativamente;

- Se estiver frio, você pode optar por começar com uma atividade cíclica – exemplos: caminhada, trote, corrida leve –, o que vai aumentar a circulação, para depois alongar-se (uma vez que a temperatura nas extremidades é sempre mais baixa que a temperatura central corporal);

- Tente trabalhar sempre o maior número de ângulos das articulações;

- Os alongamentos devem ser feitos com frequência, todos os dias se possível, como prevenção do encurtamento muscular, dores no corpo e problemas posturais;

- Podem ser feitos a qualquer hora, porém, de manhã, ajuda a 'despertar' o corpo para as atividades do dia;

- Qualquer pessoa de qualquer idade se beneficia com os alongamentos, desde que respeitadas as características de cada indivíduo ao montar o programa. No entanto, os progressos serão maiores em pessoas ativas, comparando-se com as sedentárias;

- Um treino de alongamento para ganho de flexibilidade deve ser feito em sessões específicas, por um tempo maior, de preferência alternando com treinos exaustivos (caso haja);

- Não espere nem tente desenvolver flexibilidade de uma hora para outra;

- Converse com o professor para intercalar com sessões de consciência corporal;

- Dê prioridade à conscientização e ajuste das posturas, para depois aumentar a amplitude dos movimentos;

- Aprenda a relaxar, sem sair da postura correta, respire profunda e lentamente concentrando-se no músculo que está sendo alongado.

No começo de um programa de flexibilidade, é comum uma dor tardia (até o dia seguinte), mas não muito forte ou incapacitante. Ela pode se manter por 24 a 36 horas e depois ir diminuindo e desaparecer, permitindo assim outra sessão de alongamento. Se a dor perdura por mais dias, é provável que tenha ocorrido lesões por excesso de tensão na tentativa de alcançar altos índices de flexibilidade. Assim será necessário um tempo maior para regeneração do tecido. Deve-se, então, observar o programa de alongamento e, caso necessário, modificar os exercícios, identificando os pontos de dor e as características de cada um.

Os benefícios do alongamento muscular



Muitos se esquecem do alongamento muscular quando o assunto é a prática de exercícios físicos. Os benefícios do alongamento vão muito além dos cuidados com o músculo para a execução de atividades. O alongamento traz bem-estar e sensação de relaxamento também entre as atividades estressantes do dia-a-dia.

Os exercícios de alongamento são variados para cada tipo de pessoa e o objetivo dela para como esses exercícios.

Lembramos que é essencial o acompanhamento de um profissional para a execução e aprendizado da técnica, porque também não adianta nada se alongar da forma incorreta. Normalmente, o alongamento é feito diariamente, durante 15 minutos. Os exercícios de alongamento devem ser realizados sempre no inicio e término de qualquer atividade física.

Benefícios dos exercícios de alongamento:

Aumentar o relaxamento físico e mental, promover o desenvolvimento da consciência do próprio corpo, reduz o risco de entorse articular ou lesão muscular (câimbras e torcicolos), reduz o risco de problemas nas costas, braços e pernas com o aumento a irrigação sanguínea local. Reduz o estresse, reduz a as dores da menstruação, reduz as dores em articulações e músculos e acelera a cicatrização óssea (no caso de fraturas).

Não se esqueça! Faça o alongamento com a ajuda de um profissional da área de educação física e cuide de sua saúde!

Yoga



Conheça os benefícios da yoga, além de suas limitações.

Benefícios:

- Cultivar e conquistar boa saúde.

- Ultrapassar ou aliviar asma, diabetes, dores nas costas, excesso de peso, desordens do aparelho digestivo, melhoria do sistema cardiovascular, do funcionamento das glândulas endócrinas e ser utilizada como terapia de apoio para inúmeras enfermidades. O benefício para o sistema nervoso e o cérebro é inigualável.

- Aprimoramento de nossa condição estética pela pele, definição corporal e semblante pessoal. Podemos trabalhar o corpo de maneira localizada sem o risco de se desenvolver volumes desnecessários de musculatura, que tendem a se tornar um fardo para o coração e a se transformarem em gordura com o tempo, acelerando o processo de envelhecimento do corpo. E o melhor, podemos trazer de dentro e incorporar em nossa fisionomia a nossa insondável beleza interior.

- Desenvolver a força de vontade.

- Experimentar a expressão real de nosso potencial humano latente.

- Melhoria do relacionamento humano.

- Aprimoramento eficaz e intenso de nosso intelecto, concentração e memória.

- Auto-conhecimento e paz interior.

- Alívio de estresse.

Limitações: yoga para ser útil e nos propiciar os seus plenos benefícios requer:

- Prática regular

- Método adequado, os métodos disponíveis de maneira popularizada raramente nos fornecem os benefícios a que a yoga se presta, possuem sua estrutura voltada para o benefício mercadológico, não visando o benefício integral do praticante, como a yoga original se propõe.

- Orientação adequada, sofre o mesmo problema do item anterior. Não há sucesso em se praticar yoga seguindo um texto sem uma orientação competente e um companhamento pessoal gradativo e sistemático.

Atividades físicas para a 3ª idade



Para a elaboração de um programa de atividade física e prescrição de exercícios para a terceira idade é necessária a observação de alguns pontos importantes:

Objetivos das atividades

- Aumento da autonomia e sensação de bem-estar;
- Melhora do condicionamento cardiovascular;
- Aumento da força muscular;
- Manutenção ou desenvolvimento da flexibilidade, coordenação e equilíbrio;
- Incentivo ao contato social e ao prazer pela vida;
- Controle de peso e nutricional;
- Promoção do relaxamento;
- Diminuição da ansiedade, insônia e depressão;
- E manutenção da libido e do vigor sexual.

Além disso, a participação do idoso em programas de exercícios físicos deve observar alguns cuidados e restrições:

Restrições

- Altas intensidades de exercícios;
- Solicitação do sistema anaeróbio deve ser evitada (como musculação pesada, saltos e qualquer exercício que consista de movimentos rápidos de alta intensidade);
- Exercícios isométricos (que provocam contrações que, embora aumentem a tensão muscular interna, não proporcionam os movimentos do corpo e não são indicados para quem tem pressão arterial elevada);
- Movimentos rápidos e bruscos;
- Não ultrapassar a amplitude máxima dos movimentos;
- Não prolongar exercício na presença de dor,
- E não levar o praticante à exaustão.

Atividades sugeridas

- Aeróbias de baixo impacto, como caminhada, natação, hidroginástica e dança;
- Trabalhos resistidos, como a ginástica localizada e musculação leve,
- E trabalhos com alongamento, buscando a manutenção da flexibilidade e mobilidade, realizando, se possível, em grupos.