sexta-feira, 24 de setembro de 2010

Atividade física na adolescência neutraliza gene da obesidade



A obesidade é considerada uma desordem de origem multifatorial com componentes não só genéticos como também ambientais – ambos os fatores estão fortemente envolvidos. O gene FTO rs9939609 está associado ao ganho de peso, gordura corporal, maior índice de massa corporal (IMC) e circunferência da cintura. Cada cópia a mais do mesmo neste gene pode elevar o peso em até 1,5 kg.

A fim de averiguar o impacto da atividade física em indivíduos que possuíam o mesmo, foi realizada uma pesquisa com 752 adolescentes.

Entre os mesmos, 37% não possuíam o gene, 47% possuíam uma cópia do mesmo e 16% possuíam duas cópias.

O interessante no estudo foi que os adolescentes que faziam pelo menos uma hora de atividade física diária conseguiam manter o peso ou ganhavam quantidades muito pequenas, como se não tivessem nenhuma mutação genética, o que demonstra que o ambiente é fundamental para a saúde, mesmo quando a genética não favorece.

Crianças


Todo grupo de crianças tem aqueles que serão os últimos a serem escolhidos na queimada, os últimos da corrida e os primeiros a serem pegos no pega-pega. Essas crianças, com certa razão, acabam fugindo das
atividades físicas em geral.

Os maiores perigos dessa fuga são o sedentarismo e consequentemente, na maioria dos casos, a obesidade infantil. Cabe aos pais, procurar uma modalidade esportiva que agrade seus filhos, mesmo que seja uma diferente por ano. Existem muitos esportes coletivos e individuais que podem ser praticados por crianças em clubes, academias e até mesmo em centros esportivos municipais e filantrópicos. Basta conseguir conciliar os horários da atividade com os da escola e de quem acompanhará a criança.

A atividade física na infância, além de queima de calorias, ajuda no desenvolvimento do equilíbrio físico e mental dos pequenos, e não pode ser deixado de lado. É necessário, também, ir alterando o tipo de atividade: natação, patinação, ginástica, judô, capoeira, futebol, entre outros. O que não vale é achar que as crianças queimarão toda sua energia no sofá de casa.

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